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Desaceleração

Desempenho da indústria da construção civil piora em novembro

Agência Brasil
17 dez 2014 às 17:17

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- Divulgação
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O desaquecimento da indústria da construção ampliou-se em novembro, revela levantamento divulgado hoje (17) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a Sondagem Industrial da Construção, a utilização da capacidade instalada e o número de empregados diminuíram no mês passado, enquanto os indicadores de nível de atividade mantiveram o ritmo de queda.

De acordo com a pesquisa, a evolução do nível de atividade passou de 42,7 pontos em outubro para 43 pontos em novembro, indicando queda disseminada do ritmo de produção no setor. O nível de atividade em relação ao usual, que compara a atividade em novembro com o esperado para o mês, passou de 40,2 para 40,5 pontos, mostrando que o nível ainda está distante do usual. Os indicadores variam de 0 a 100 pontos. Abaixo de 50 pontos indicam desempenho negativo.

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As pioras ocorreram nos índices de número de empregados e de capacidade instalada. O emprego da indústria da construção caiu de 43 pontos em outubro para 41,5 pontos em novembro, mostrando intensificação no ritmo de queda. A utilização da capacidade instalada diminuiu de 67% para 66%, no menor nível da série mensal iniciada em janeiro de 2012.

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Apesar da piora do desempenho em novembro, as expectativas dos empresários da indústria da construção para os próximos meses pararam de cair, apesar de o pessimismo continuar. A expectativa do nível de atividade oscilou de 47,7 pontos em outubro para 47,6 pontos no mês passado. O índice de empresários que pretendem abrir novos empreendimentos e serviços passou de 46,4 para 46,7 pontos.


O indicador de empresários que pretendem aumentar a compra de matérias-primas subiu levemente, de 46,2 para 46,6 pontos. O índice de empregadores da indústria da construção que pretendem contratar mais foi o único a apontar diminuição do pessimismo, aumentando de 46 para 46,9 pontos. Mesmo assim, todos os indicadores permanecem abaixo do nível de 50 pontos, que divide a linha de pessimismo e otimismo.

Feita entre 1º e 10 de dezembro, a pesquisa ouviu 572 empresas da indústria da construção em todo o país. Desse total, 187 são pequenas, 259 são médias, e 126 são de grande porte. Mais cedo, a CNI havia divulgado a Sondagem Industrial, que apontou recuo da produção da indústria em geral em novembro.


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