Comparando com o ano anterior do mesmo período, a demanda das empresas por crédito, teve uma queda de 11,4%. Na comparação com outubro de 2016, a queda da procura das empresas por crédito em novembro de 2016 foi de 0,5%. No acumulado do ano, isto é de janeiro a novembro, a demanda das empresas por crédito registra retração de 2,3% perante o acumulado do mesmo período do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a baixa demanda por capital de giro, tendo em vista o aprofundamento da recessão e as taxas de juros ainda bastante elevadas continuam pesando negativamente sobre a demanda das empresas por crédito.
Análise por porte
A queda da demanda empresarial por crédito no mês passado foi puxada pelas micro e pequenas empresas, com recuo de 11,5% frente do ano passado. Nas médias empresas houve queda interanual de 10,7% na procura por crédito em novembro de 2016 ao passo que nas grandes empresas, por este mesmo critério de comparação, o recuo foi de 10,6%.
No acumulado de janeiro a novembro de 2016 a queda da demanda por crédito nas médias e grandes empresas foram de 12,2% (médias empresas) e de 10,3% (grandes empresas). Já as micro e pequenas empresas estão exibindo menor recuo na demanda por crédito no acumulado de janeiro a novembro de 2016 frente ao mesmo período do ano passado (-1,7%).
Análise por setor
Em novembro, as empresas do setor de serviços reduziram sua demanda por crédito em 12,6% frente ao ano passado. Também as empresas dos setores industrial e comercial acusaram retrações de 10,6% na indústria e 10,7% no comércio.
Todos os setores econômicos pesquisados apresentaram quedas em suas demanda por crédito no acumulado deste ano até novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado: indústria (-5,6%), comércio (-3,8%) e serviços (-0,1%).
Análise por região
No acumulado do ano de 2016 até novembro, a demanda empresarial por crédito recuou em quatro regiões do país: Norte (-5,8%); Centro-Oeste (-2,4%); Nordeste (-2,5%) e Sudeste (-1.2%). Por outro lado, houve alta apenas na Região Sul (1,0%) frente período de janeiro a novembro de 2015.