O dólar comercial abriu hoje em queda de 0,35%, negociado a R$ 1,973 no mercado interbancário de câmbio. Ontem, a moeda norte americana fechou em baixa de 1%, cotada a R$ 1,98. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu hoje em baixa de 0,51%, cotado a R$ 1,97.
O otimismo foi recolocado no mercado financeiro, ontem, por análises positivas em relação ao setor financeiro e sustenta-se na manhã desta terça-feira. Lá fora, as principais bolsas sobem acentuadamente e o dólar perde fôlego ante as demais moedas, refletindo o alívio do sentimento de aversão ao risco. Isso cria apostas unânimes de abertura do dólar em queda em relação ao real, no mercado doméstico.
Internamente, os analistas não vislumbram eventos que possam fazer a trajetória do dólar descolar do ritmo internacional. Assim, o restante do pregão desta terça-feira deve seguir a agenda internacional e as suas consequências sobre os ativos internacionais.
Os destaques do dia são a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) de junho nos EUA. Economistas preveem +1,0%. Para o núcleo do índice, a estimativa é de estabilidade. O Departamento do Comércio divulga ainda as vendas no varejo de junho. Economistas estimam alta de 0,5% para o indicador e de 0,6% com a exclusão dos automóveis. Às 11 horas, o Departamento do Comércio divulga os estoques das empresas de maio. Economistas estimam queda de 0,8%.
O mercado norte-americano, com possíveis repercussões por aqui, também acompanhará o depoimento do secretário-assistente para Instituições Financeiras do Departamento do Tesouro dos EUA, Michael Barr, no Comitê de Bancos do Senado, sobre a proposta de criação da Agência de Proteção do Consumidor Financeiro. A partir das 11 horas, a presidente da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana), Mary Schapiro, fala na audiência do Subcomitê sobre Mercados de Capital, Seguro e Agências Patrocinadas pelo Governo da Câmara dos Representantes sobre a "Supervisão da SEC: estado atual e agenda".