Crise
Os Correios pretendem, neste fim de semana, colocar em ordem as entregas atrasadas por causa da paralisação de funcionários da empresa, que protestam contra o novo plano de saúde criado pelos Correios. A empresa pretende realocar funcionários de outras áreas para agilizar a entrega.
A categoria entrou em greve no último dia 29 de janeiro. No Paraná, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no estado (Sintcom-PR), os funcionários das seccionais sindicais de Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu cruzaram os braços. Em Maringá foi aprovado estado de greve.
De acordo com o sindicato, são 60% dos funcionários sem trabalhar, número bem diferente do repassado pela empresa, que contabiliza cerca de 7% dos trabalhadores em greve. Apesar disso, os Correios afirmam que as agências funcionam normalmente e que apenas serviços de entrega com hora mercada em algumas localidades estão prejudicados.
A assessoria de imprensa do Sintcom-PR informou que uma assembleia foi realizada em frente ao prédio central dos Correios em Curitiba, com presença de membros da categoria de várias cidades do estado. A decisão foi pela manutenção da greve por tempo indeterminado.