A Copel registrou lucro líquido de R$ 233,4 milhões no terceiro trimestre de 2014. Os principais responsáveis por esse resultado foram as receitas decorrentes do fornecimento e suprimento de energia ao mercado consumidor na região atendida pela Companhia e a venda de energia realizada pela Usina Térmica de Araucária.
Nos nove primeiros meses de 2014, o lucro líquido alcançou R$ 1,06 bilhão, valor 15% superior aos R$ 923,2 milhões registrados no mesmo período de 2013. "O resultado positivo ao longo de 2014 reflete a expansão de nossos investimentos e a reestruturação organizacional da empresa promovida em 2013 para o resgate do equilíbrio financeiro da subsidiária de distribuição", afirma o presidente Lindolfo Zimmer.
A receita operacional líquida foi de R$ 3,2 bilhões, montante 45,8% superior ao mesmo período de 2013. O resultado foi puxado pela variação de 39,5% na receita de fornecimento de energia elétrica e pelo crescimento de 134,8% na conta do suprimento de energia.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida) do 3º trimestre alcançou R$ 495,8 milhões, superando em 7% o resultado apresentado no mesmo período de 2013. Em 30 de setembro de 2014, o ativo total da Copel alcançou R$ 25,4 bilhões, montante 10,3% superior ao registrado em 31 de dezembro de 2013.
MERCADO - O mercado cativo da Copel Distribuição cresceu 3,1%, totalizando 4.291.924 consumidores. Nos primeiros nove meses do ano, a subsidiária totalizou venda de 17.932 GWh, crescimento de 5% em comparação ao mesmo período de 2013. O resultado reflete o aumento do consumo médio e da base de clientes no período.
Em contrapartida, o custo com compra de energia cresceu 57,3%, em decorrência de novos contratos de compra de energia, dos reajustes dos contratos pela inflação e da compra de energia no mercado de curto prazo.
INVESTIMENTOS - Os investimentos realizados no 3º trimestres foram de R$ 849,6 milhões. Ao longo de 2014, o programa de investimentos realizado pela Copel soma R$ 1,8 bilhão. O valor representa o recorde em investimentos para os nove primeiros meses do ano, resultado da estratégia de expansão adotada pela Companhia nos últimos anos.