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Copel coloca táxi elétrico em teste

29 set 2010 às 14:46

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) colocará em funcionamento, a partir de sexta-feira, o primeiro táxi movido a energia elétrica no Estado. O veículo vai operar a partir do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde a empresa também instalará um protótipo de eletroposto, para abastecimento do veículo.

Trata-se de um projeto-piloto, segundo o diretor de Distribuição da Copel, Vlademir Santo Daleffe, onde a empresa pretende estudar as melhores alternativas para que a implantação de eletropostos no Estado. ''Os carros elétricos são uma tendência mundial'', diz. A partir da experiência, a Copel busca respostas para saber se terá energia suficiente para atender a demanda, qual a melhor maneira de comercializar a energia, como faturar, entre outros detalhes.


O veículo deverá fazer no máximo três viagens por dia até Curitiba, isto porque os carros elétricos ainda têm problemas a superar, como o tempo de abastecimento de cerca de 8 horas, e a autonomia da bateria, que permite rodar no máximo 140 quilômetros.


Para Daleffe, o táxi elétrico servirá como ''uma vitrine'' para o veículo elétrico, para mostrar que seu uso é uma tendência mundial em resposta aos problemas ambientais. A Copel tem planos de instalar projeto-piloto semelhante - se a experiência inicial for positiva -, com táxi elétrico e eletroposto, no Aeroporto de Foz do Iguaçu, e nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.


A princípio, será usado o carro Fiat Weekend elétrico, que a Copel já utiliza desde 2008, dentro de um projeto da Itaipu Binacional, que coordena o maior programa nacional na busca de tecnologia brasileira para veículos elétricos. A expectativa é atrair outros fabricantes de veículos interessados em divulgar seus carros, de modo a chegar na Copa do Mundo de 2014 com uma frota de táxi composta de carros elétricos operando em Curitiba, uma das sub-sedes do Mundial.

A Copel também atua em conjunto com o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), que faz pesquisas para desenvolver o Eletroposto e também para desenvolver uma bateria nacional para carro elétrico. Hoje as baterias são importadas da Suíça e custam cerca da metade do valor total do carro elétrico.


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