A melhor avaliação dos brasileiros a respeito da situação atual da economia e também da expectativa para os próximos meses, elevou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) para 5,2%, de novembro para dezembro deste ano, ao passar de 114,3 para 120,3 pontos – o seu maior nível da série histórica iniciada em setembro de 2005.
Apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), órgão da Fundação Getúlio Vargas, o indicador é composto por cinco quesitos que fazem parte da Sondagem de Expectativa do Consumidor – que é realizada com base em amostragem de mais de 2 mil domicílios de sete das principais capitais brasileiras.
Os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas indicam o Índice da Situação Atual (ISA) (o momento presente da economia), um dos quesitos avaliados, avançou 9,3% sobre novembro, alcançando 121,7 pontos – também recorde histórico.
O Índice de Expectativa (IE), que diz respeito às projeções para o futuro, também foi o maior desde 2005, ao passar de 115,9 para 119,7 pontos.
Outro indicador favorável diz respeito as avaliações dos consumidores sobre a situação das famílias: em dezembro a parcela dos que a avaliam como boa cresceu de 15,5% para 21,9%; enquanto a dos que a julgam ruim caiu de 14,4% para 12,2%, constata a FGV na nota onde informa os resultados do ICC.
Na avaliação da Fundação Getulio Vargas, em relação aos próximos meses, foi à expectativa da compra de bens duráveis o quesito que teve maior influência sobre o Índice de Confiança do Consumidor.
Nesse quesito, "a proporção de consumidores que prevêem gastar mais subiu de 20,5% para 25,1% nos próximos meses, enquanto a dos que prevêem gastar menos caiu de 23,7% para 18,1%".
As informações são da Agência Brasil.