O comércio e a administração pública foram os dois setores da atividade brasileira que mais demitiram do que contrataram trabalhadores com carteira assinada, em janeiro, segundo dados do Ministério do Trabalho. Na administração pública em todo País, o saldo líquido ficou negativo em 1.042 postos, enquanto no comércio houve o fechamento de 18.130 vagas no mês passado.
O número do comércio geral ficou negativo, embora o segmento atacadista tenha registrado 9.842 trabalhadores contratados, em janeiro, um recorde para o mês.
O setor de serviços segue como maior contratante, tendo registrado a inclusão de 73.231 trabalhadores com carteira assinada em janeiro, já descontadas as demissões. O saldo é recorde para o mês na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que teve início em 1992.
A indústria de transformação foi a responsável pela criação líquida de 53.207 postos no mês passado, o terceiro melhor resultado para janeiro, e a construção civil criou 33.358 postos. A atividade extrativa mineral contratou no primeiro mês de 2011, 1.571 trabalhadores e a agricultura gerou 8.324 empregos líquidos, no mesmo período, mais do que o dobro do observado em janeiro de 2010 (4.143 postos).