O Banco Central da China anunciou nesta terça-feira (11) a desvalorização do yuan em quase 2% em relação ao dólar norte-americano. O objetivo é reforçar a segunda maior economia mundial e estimular as exportações.
A desvalorização da moeda chinesa é a maior desde as reformas do sistema monetário, em 2005, e ocorre no momento em que a economia experimenta forte desaceleração. A proposta é estimular as exportações, uma vez que a produção nacional fica mais barata.
No sábado (8), a China anunciou que as exportações tinham caído 8,3% em julho, a maior queda em quatro meses e muito acima do que era esperado pelos analistas (1,5%).
A decisão do Banco Central da China ocorreu após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter negado, semana passada, o yuan como moeda de reserva mundial.
Para os analistas, a desvalorização poderá levar a uma reação dos Estados Unidos, que têm argumentado que o yuan está subvalorizado e deve colocar pressão sobre as demais moedas asiáticas.