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Cervejaria Petrópolis vai investir R$ 2,2 bilhões em fábricas no Paraná

30 abr 2014 às 18:46

O Grupo Petrópolis, segunda maior cervejaria do Brasil e única grande empresa do setor com capital 100% nacional, vai investir R$ 2,2 bilhões no Paraná para a implantação de uma maltaria e uma fábrica de cerveja, que criarão mais de 6 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, o projeto da companhia inclui o arrendamento de duas unidades de processamento da soja no Estado, em Araucária e Cambé (região metropolitana de Londrina) - um negócio de aproximadamente 1,4 bilhão.

É o segundo maior investimento privado feito no Paraná nos últimos três anos e foi confirmado nesta quarta-feira (30).


O Grupo Petrópolis é dono das marcas Crystal, Lokal, Itaipava, Black Princess, Petra e Weltenburger, dos energéticos TNT Energy Drink e Magneto, do isotônico Ironage, das vodkas Blue Spirit e Nordka e da água Petra. Na implantação da cervejaria serão investidos R$ 600 milhões. A unidade deve ocupar um terreno de 500 mil metros quadrados e produzir em média 300 milhões de litros (entre cerveja e chopp) por ano.


A fábrica deve ser instalada em 48 meses e atenderá aos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de parte do mercado do estado de São Paulo. A empresa confirmou que a unidade paranaense de malte será instalada na Região dos Campos Gerais. Já a unidade de cerveja ainda não tem o município definido.


Na maltaria, a primeira do Grupo, o investimento previsto é de R$ 262,7 milhões, em uma planta industrial que vai beneficiar 160 mil toneladas de cevada por ano. Com cinco fábricas em operação e mais uma em construção, o Grupo é responsável pela geração e manutenção de 19 mil empregos diretos. Além disso, patrocina atletas brasileiros profissionais e amadores e promove ações ambientais.

O Grupo Petrópolis também firmou contrato de arrendamento da Imcopa com a FEMA, fundo que assumiu a empresa para a reestruturação financeira. De acordo com o contrato, operações e empregos estão preservados nas duas unidades de processamento de soja da Imcopa no Estado, em Araucária e Cambé. A previsão é de que sejam aplicados R$ 1,4 bilhão até 2021.


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