A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical criticaram a decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 11,25% ao ano.
Segundo o presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), os membros do Copom estão "impondo um sacrifício e punindo quem produz".
Em nota divulgada a imprensa, ele complementa que "não há justificativa plausível para manter a taxa neste patamar que se torna proibitivo para os investimentos no setor produtivo e inibe a criação de novos postos de trabalho".
Também por meio de nota, o presidente da CUT, Artur Henrique, criticou a decisão do Copom. Ele citou a inflação sob controle e o anseio por crescimento econômico sustentável como motivos para a queda da Selic. "Tudo parece conspirar contra o Copom, preso à sua obsessão pelos juros reais mais altos do mundo", disse.