Bradesco, Itaú e Unibanco, os três maiores bancos privados do Brasil, decidiram reforçar o combate às fraudes no saque de dinheiro, tirando do papel projetos que dificultam a ação de criminosos. Neste mês, os primeiros caixas eletrônicos com sensores para leitura da mão começaram a ser implantados pelo Bradesco em São Paulo e no Rio. Além da exigência de senhas alfanuméricas, chips, chaves de segurança e frases secretas, o correntista do Bradesco já pode usar as veias da própria mão para comprovar sua identidade.
Tecnicamente, os especialistas chamam de ''biometria'' o uso de características físicas e comportamentais (impressões digitais, por exemplo) em mecanismos de identificação. A introdução da biometria em caixas eletrônicos neste ano coloca finalmente o que já foi instrumento de ficção científica no dia-a-dia do brasileiro.
O Bradesco, maior banco privado do País, inaugurou neste mês terminais de auto-atendimento com sensores que lêem as veias da mão de seus clientes. Outros bancos também estão investindo em pesquisa na área, mas tratam o assunto com cuidado estratégico. O Itaú confirmou a futura implantação de tecnologia biométrica, mas evitou dar detalhes, como a data de estréia e as características da tecnologia. Segundo a reportagem da Folha Press apurou, o Unibanco fez testes recentes com reconhecimento da íris.
De acordo com a atendente Maria Isabel Pereira, responsável por apresentar o sensor biométrico aos clientes da agência do Trianon, os frequentadores ainda demonstram receio com a novidade.