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Brasil perto de atingir R$ 1 trilhão em impostos

18 out 2010 às 16:33

A marca de R$ 1 trilhão de impostos arrecadados pelos governos federal, estaduais e municipais será atingida com 49 dias de antecedência, segundo dados do Impostômetro da ACSP (Associação do Comércio de São Paulo).

O valor deve ser registrado às 12h30 do próximo dia 26 de outubro. No ano passado, o Impostômetro registrou R$ 1 trilhão no dia 14 de dezembro. Em 2008, a calculadora marcou o valor no dia 15 de dezembro.


Segundo o coordenador de estudos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), Gilberto Luiz do Amaral, a arrecadação está crescendo 14% ao ano, em valores nominais. Se excluída a inflação, esse aumento chega a 10%.


"O crescimento da arrecadação está diretamente vinculado às características de cobrança dos tributos no Brasil em que a multi-incidência tributária, ou seja, o efeito cascata, resulta no aumento de um tributo", afirmou Amaral, por meio de nota.


Para ele, além disso, o aumento da arrecadação está também relacionado ao crescimento da economia e ao combate à evasão fiscal.


Com os R$ 1 trilhão arrecadados é possível pagar quase 2 bilhões de salários mínimos, construir mais de 48 milhões de casas populares de 40 metros quadrados ou ainda comprar 5 bilhões de cestas básicas.


Também é possível comprar 40 milhões de carros populares. O dinheiro ainda permite comprar mais 1 bilhão de geladeiras simples, 400 milhões de TVs de plasma.


Com o valor ainda é possível pagar 150 meses a conta de luz de todos os brasileiros e fornecer cestas básicas para a população por 26 meses.


Impostômetro


O impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado na ACSP. Além disso, pela internet (www.impostometro.com.br), qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os estados e municípios.

O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano. (Fonte: InfoMoney)


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