A Copel está se preparando para lançar um modelo inovador de inclusão digital. O anúncio da novidade foi feito pelo presidente da Copel, Ronald Ravedutti, durante a reunião semanal da Escola de Governo.
O plano de inclusão digital paranaense pretende utilizar-se dos mais de 16 mil quilômetros de fibras óticas da Copel Telecomunicações, presentes em 220 municípios do Estado, para oferecer banda larga no atacado a provedores de acesso à internet.
Como contrapartida ao menor custo de conexão à rede mundial, os provedores locais se comprometerão a oferecer o serviço de internet de banda larga aos cidadãos de sua área de cobertura a preços a partir de 15 reais.
O Plano Estadual de Banda Larga também abre condição financeira às administrações municipais para implantarem as chamadas "cidades digitais", que leva aos cidadãos a infraestrutura de serviços para acesso público a partir das novas tecnologias e redes telemáticas.
"A viabilização deste plano só é possível porque boa parte da infraestrutura de rede já existe por meio da Copel", afirma Ravedutti. "No Brasil, não há outro Estado com condições tão favoráveis para a implantação de um programa de universalização do serviço de banda larga ao cidadão, a instituições e a empresas, o que certamente se constituirá num diferencial competitivo insuperável para o desenvolvimento do Paraná".