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Por unanimidade

Bancários de Londrina entram em greve a partir de terça-feira

Redação Bonde
03 set 2016 às 08:13

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- Reprodução
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Após assembleia realizada na noite da última sexta-feira sexta-feira (2), bancários de Londrina decidiram, por unanimidade, entrar em greve a partir desta terça-feira (6). A adesão à paralisação será gradativa, começando pelos bancos da região central da cidade.

Nesta segunda-feira (5), uma nova assembleia está marcada para que os bancários organizem a suspensão por tempo indeterminado.

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Nenhuma rodada de negociação foi agendada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) até o momento.

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Em todo o Brasil, a paralisação foi aprovada na última quinta-feira (1º).

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A categoria rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 6.5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos estão afirmando que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancários.


Em entrevista ao Portal Bonde na última quarta-feira (31), o diretor do Sindicato dos Bancários de Londrina, Wanderley Crivelari, disse que esse índice apresentado pela Fenaban nem chega ao que eles pretendem.

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"Reiteramos a necessidade na alteração para 14%. O problema é que isso sequer foi cogitado nas reuniões que tivemos que os patrões ao longo dos últimos dias", explica.


"É claro que o setor econômico fala mais alto em tempos de crise, mas temos outras reivindicações, como melhores condições de trabalho, ausência de segurança e contratação de mais funcionários. Tudo isso acaba refletindo no péssimo atendimento prestado aos clientes", afirma.


Em Londrina, a adesão ao movimento deve ser gradativa. Segundo Crivelari, os bancários preservam o serviço aos aposentados e pensionistas, além de manter o funcionamento dos caixas eletrônicos.

Em Londrina, há 87 bancos e cerca de 2.100 funcionários. A última greve no Brasil foi em outubro de 2015, com agências de bancos públicos e privados fechadas no país inteiro. Na ocasião, a Fenaban havia proposto um reajuste de 10%, quando a categoria reivindicava 16%. O atendimento foi suspenso por 21 dias.


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