Os bancários de Londrina e Curitiba aprovaram, no início da noite desta sexta-feira (11), a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e decidiram encerrar a greve que já durava 22 dias. Em assembleia, os bancários seguiram a orientação do comando nacional de greve para aceitarem a proposta.
A Fenaban ofereceu aumento de 8% nos salários dos bancários, o que representa reajuste real de 1,82%. Dentro da proposta ainda estava índice de reajuste sobre os salários e as verbas, para 8,5% sobre o piso salarial, além de 2,2% de participação nos lucros. O percentual de reajuste salarial ficou abaixo dos 11,93% que era a reivindicação inicial da categoria. Eles ainda pediam maior participação nos lucros e resultados e piso salarial de R$ 2.860,21.
Em Londrina, a decisão pelo retorno ao trabalho foi por ampla maioria, segundo o secretário de imprensa do Sindicato dos Bancários de Londrina, Joseph Sônego. Entre os 164 membros da categoria presentes na assembleia, apenas oito votaram contra e três se abstiveram de votar.
Segundo Sônego, o movimento nas agências da cidade deve ser maior na segunda (14) e terça-feira (15). A procura por parte dos clientes deve ser maior por causa do pagamento de contas e títulos que não são aceitos em caixas eletrônicos.
As propostas específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também foram aprovadas por seus funcionários.
Curitiba – o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana ainda terminava, por volta das 18h30 desta sexta-feira (11), a assembleia na capital, mas já havia aprovado a proposta da Fenaban. Os bancários ainda analisavam as propostas apresentadas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil, que são diferentes. Na capital, as agências também devem voltar a funcionar a partir de segunda-feira.
Nas duas cidades, para compensar os dias parados, os bancários vão trabalhar até o dia 15 de dezembro uma hora a mais. Outras regiões do estado ainda decidem nesta sexta-feira se retomam as atividades.