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Recuperação da economia

Aumento de imposto será a última opção para fechar o Orçamento, diz Dyogo

Agência Estado
31 mar 2017 às 12:04

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- Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ministro do Planejamento Dyogo Oliveira não negou completamente a possibilidade de aumento de impostos no decorrer do ano, mas disse que essa será a última opção para fechar o orçamento. Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 31, à Rádio Eldorado, Dyogo afirmou que o governo está otimista quanto à recuperação da economia e com o consequente aumento de receitas.

"É difícil falar do futuro, mas nossa perspectiva é otimista. O que posso dizer é que não teremos aumento de impostos agora. Temos de avaliar receita posteriormente e buscaremos alternativas a aumento de impostos", disse Dyogo.

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Segundo o ministro, o governo teve todos os cuidados para impedir a elevação de tributos a fim de evitar comprometimento do processo de retomada econômica. "Nesse momento foi possível evitar." Dyogo se refere às medidas orçamentárias anunciadas na última quarta-feira para cobrir o rombo de R$ 58,2 bilhões nas contas, além do déficit já previsto de R$ 139 bilhões neste ano.

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A equipe econômica decidiu fazer um contingenciamento de R$ 42,1 bilhões e contou com receitas extraordinárias. O único imposto anunciado foi a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de cooperativas de crédito.

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"Vamos usar uma série de outras medidas que não sejam elevações de impostos, porque temos compromisso com as metas fiscais. Isso é importante para que evitemos um comprometimento elevado da dívida pública. Por outro, temos que fazer a economia crescer e retomar o emprego. Esse é um quebra-cabeça difícil de montar", afirmou.


Dyogo também reforçou que o governo está fazendo grande esforço no corte de despesas. No caso do auxílio-doença, segundo ele, a revisão não tirou o direito das pessoas e gerou uma economia de R$ 5 bilhões a R$ 7 bilhões. Em cortes de cargos e ministérios, o ministro afirmou que a redução foi dos custos foi de 4% no ano passado. Ele ainda citou a PEC do Teto de Gastos. "O esforço é grande de restrição mas dependemos da receita."

No PAC, ele explicou novamente a redução do investimento de R$ 37 bilhões para cerca de R$ 27 bilhões. Mas Dyogo afirmou que a expectativa é que haja recuperação de receitas nos próximos meses e que esse corte seja reduzido.


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