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Auditores da Receita Federal param por 48 horas

11 set 2012 às 11:53

Os auditores da Receita Federal do Brasil (RFB) em Curitiba realizam nesta terça-feira (11) e quarta-feira (12) uma paralisação de 48 horas na sede da instituição, localizada na rua Marechal Deodoro, no centro da capial. Ao todo, de acordo com a Delegacia Sindical de Curitiba do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), 500 auditores fiscais cruzaram os braços para pedir reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho.

Segundo o presidente da delegacia sindical do Sindifisco em Curitiba, Marcelo Soriano, todas as atividades da RFB em Curitiba ficam suspensas nas próximas 48 horas. Os auditores iniciaram uma concentração em frente a sede da Receita Federal por volta das 9h30. No local, 30 pessoas realizam uma manifestação.


O recebimento de cargas no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), entretanto, tem "fiscalização reforçada", de acordo com Soriano. A paralisação de 48 horas é coordenada com um movimento nacional dos auditores fiscais. Segundo o sindicato, desde o dia 18 de agosto a categoria está em operação padrão e apenas 20% das atividades dos servidores são realizadas.


Os auditores reivindicam reajuste salarial de 30,19%, melhores condições de trabalho e realização de concursos para preencher postos de trabalho deixados por auditores que se aposentaram. Em assembleia nacional realizada no dia 4 de setembro, o sindicato rejeitou a proposta de reajuste feita pelo governo federal, de 15,8%, a mesma feita para a maioria das categorias do funcionalismo público que está em greve.

Além das reivindicações, os auditores também protestam contra o decreto n° 7.777, do governo federal, assinado em 24 de julho de 2012 pela presidente Dilma Rousseff. O documento permite que a União utilize, caso necessário, funcionários das esferas estadual e municipal para o cumprimento de atividades dos funcionários públicos federais que estão em greve. "É um ato de força de um governo que se diz democrático", reclama.


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