Desde quando foram lançados em 2011, os tablets vêm perdendo a relevância no mercado. Seja porque os smartphones ganharam telas maiores ou porque os notebooks híbridos surgiram com preços competitivos.
Com isso, muitos se perguntam se ainda vale a pena comprar o aparelho. De acordo com a Proteste, Associação de Consumidores, os tablets podem ser vantajosos para estudantes ou crianças com foco no uso para leitura, assistir a vídeos e navegar na web em geral.
Por isso, a associação avaliou tablets e minitablets das principais marcas e identificou qual deles tem o melhor custo-benefício para este perfil de usuário. De modo geral, todos os aparelhos são leves, fáceis de usar, possuem bom touch screen e têm funções simples e intuitivas.
Para gastar menos, pode-se optar pelo Samsung Galaxy Tab S2 9.7 4G, em vez do Apple iPad Pro 9.7 4G, que tem quase a mesma qualidade, e assim economizar até R$ 1.377. Vale destacar que, independente do desempenho, o que torna o tablet mais caro é o número de gigabytes correspondente à capacidade de memória.
No teste de duração da bateria, a maioria dos produtos teve mais de 10 horas de autonomia assistindo a vídeos e nenhum teve avaliação menor do que aceitável. Além disso, na análise de qualidade da tela, todos se saíram bem em ambientes fechados e com iluminação controlada, com exceção do Multilaser M7S pela baixa resolução.
Em navegação na internet, as únicas exceções foram os minitablets (por terem a tela menor) e novamente o Multilaser, devido à tela pequena e pouca memória. No que se refere à segurança, a maioria possui opções de senha, reconhecimento por digital e backup na nuvem pelo sistema operacional.
As avaliações negativas foram das caixas de som, que têm áudio abafado sem o fone de ouvido, e a qualidade da gravação de vídeos e fotografia, que são bem inferiores a de um celular.