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Analistas melhoram projeção para crescimento da economia

28 dez 2009 às 13:00

A estimativa de analistas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, para 2010, aumentou de 5%, valor apresentado na semana passada, para 5,08%. O percentual de crescimento da produção industrial para o próximo ano também subiu, de 7,11% para 8%. As expectativas constam do boletim Focus, divulgado hoje (28) pelo Banco Central.

As projeções relativas ao crescimento econômico servem de termômetro para indicar a demanda de produtos das empresas, assim como para estimar a disponibilidade de empregos e as perspectivas salariais do mercado de trabalho.


Segundo o boletim Focus, a projeção de retração prevista para o PIB em 2009 passou de -0,23%, índice previsto no boletim anterior, para -0,22%, segundo o divulgado hoje. A expectativa para a queda da produção industrial em 2009 se manteve em 7,62%. Há quatro semanas a expectativa do mercado para a retração da produção industrial deste ano estava em 7,72%.


Também estável ficou a taxa de câmbio estimada para o fim de período, tanto para 2009 (R$1,74) como para 2010 (R$ 1,75).


A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2010 subiu de 42,90% para 43%, e se manteve estável para 2009, em 44,80%.


A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 25 bilhões para US$ 24,57 bilhões neste ano. Para 2010, os analistas estimam um saldo positivo de US$ 11,65 bilhões, contra os US$ 11,30 bilhões previstos anteriormente.


Aumentou também a expectativa de déficit das transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) em 2009, de US$ 18,20 bilhões para US$ 19,05 bilhões. Para 2010 a estimativa é de déficit de US$ 40,85 bilhões, número maior do que os US$ 40,35 bilhões previstos na semana passada.

Já a expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) ficou mantida em US$ 25 bilhões, em 2009, e em US$ 35 bilhões, em 2010.


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