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Alta do etanol derruba competitividade dos flex

01 nov 2009 às 15:53

O etanol combustível segue competitivo no tanque dos carros flex fuel em 8 dos 27 Estados brasileiros (incluindo o Distrito Federal), de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, compilados pelo AE-Taxas, referentes à semana terminada em 30 de outubro. A alta do etanol nos postos fez com que a vantagem recuasse em relação à semana anterior, quando 11 Estados apresentavam um etanol mais competitivo. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina.

A gasolina está vantajosa em 15 Estados e, Bahia, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso do Sul, é indiferente o uso do etanol ou da gasolina no tanque de combustível. Desde a semana de 16 de outubro, a gasolina passou a ser mais vantajosa em mais Estados do país. Porém, a vantagem do etanol continua nos principais centros consumidores.


Segundo o levantamento, os Estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são Mato Grosso (preço do etanol é 51,04% do preço da gasolina), Goiás (61,35%), São Paulo (62,80%), Tocantins (65,18%), Paraná (65,51%), Alagoas (67,53%) e Pernambuco (67,96%).


A gasolina está mais vantajosa principalmente em Roraima (preço do etanol é 79,99% do valor da gasolina), Amapá (79,93%), Pará (78,67%), Rio Grande do Sul (76,65%), Piauí (74,01%) e Espírito Santo (73,61%).


Preços


Segundo a ANP, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,20 por litro no estado de Mato Grosso. O preço máximo foi de R$ 2,88 no Estado do Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi o de Mato Grosso, a R$ 1,314 por litro e o maior preço médio foi registrado em Amapá, a R$ 2,182 por litro.

O levantamento também revela que os preços médios do etanol combustível subiram nos postos de 19 Estados brasileiros no período analisado. As cotações caíram em 7 Estados. No Ceará, as cotações permaneceram estáveis. As maiores quedas foram registradas no Piauí (-2%), Amazonas (-0,90%) e Pernambuco (-0,68%). As maiores altas foram registradas em Amapá (+6,6%), Mato Grosso (+6,28%), Rondônia (+2,03%), Mato Grosso do Sul (+1,98%) e Minas Gerais (+1,97%).


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