A aliança mercadológica dos pecuaristas da região de Londrina tem reunião no próximo dia 6 para discutir a coordenação e as estratégias de marketing. Até esta data os produtores podem aderir à aliança mas, após este prazo a adesão será submetida à aprovação dos demais membros.
A aliança vai trabalhar com gado precoce, oferecendo ao mercado uma carne de qualidade superior enquanto os integrantes terão uma remuneração maior. No Paraná, foram constituídas oito alianças, das quais duas já viraram cooperativas de carne.
Atualmente, a aliança de Londrina já conta com 29 associados. Os membros que aderiram terão suas propriedades vistoriadas e se não estiverem aptas será concedido prazo para adequação. No entanto, Luigi Carrer Filho, integrante do Conselho Técnico da Sociedade Rural do Paraná, explica que a adequação será feita com orientações sobre as formas de manejo do rebanho, como nutrição e sanidade, por exemplo. A intenção da aliança de Londrina é oferecer ao mercado um gado precoce, com abate em 24 meses.
Estes animais viriam do cruzamento industrial, conseguido a partir de vaca zebuína e touro de raça européia. A intenção é deixar pré-estabelecido a quantidade de carcaças ou de animais vivos que cada pecuarista poderá entregar por mês. Podem participar pequenos, médios e grandes produtores. Na região, em um raio de abrange de Ibiporã a Apucarana, foram levantados cerca de 820 pontos de entrega - entre supermercados, açougues e restaurantes - que formariam o mercado potencial.
Conforme Carrer Filho, em média os participantes das alianças conseguem uma remuneração entre 5% e 10% superior para os machos, enquanto as fêmeas são vendidas pelo preço dos machos.