O terminal de logística de cargas (Teca) do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, está autorizado a receber cargas vivas, incluindo animais de grande porte. Além do Afonso Pena, só dois terminais de carga aeroportuários no Brasil podem fazer essa operação: Viracopos (SP) e Galeão (RJ).
Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, o setor de cargas vivas do Afonso Pena tem área total de 600 m², com cinco baias para o recebimento, sendo duas delas para animais de grande porte, com espaço de 26 m² cada uma, e outras três para animais de pequeno e médio porte, com área de 21 m² cada.
A infraestrutura da área conta ainda com ar-condicionado, termohigrômetro (aparelho que mede temperatura e umidade do ambiente), exaustores de ventilação, câmera de vigilância, tela de proteção, ramal telefônico e rede para a possível instalação de computadores. No momento, a Gerência de Negócios de Logística de Carga está em processo de prospecto de clientes para a utilização do espaço.
A logística para o recebimento de cargas vivas requer cuidados especiais, que incluem esforços concentrados entre a operadora do terminal de logística, as empresas transportadoras e o cliente, assim como a atuação da Receita Federal e, no caso, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculado à pasta.