A assembléia de credores da Varig, que seria realizada na manhã desta segunda-feira (8) no Rio para definir uma proposta de venda da companhia, foi transferida para amanhã. Houve falta de espaço e de segurança do local – na sede da administração da empresa na Fundação Ruben Berta –, segundo justificou o administrador judicial da Varig, Luiz Alberto Fiori.
Cerca de 540 pessoas chegaram a ser cadastradas e por volta de 200 ainda estavam do lado de fora. Na assembléia, prevista para ocorrer amanhã às 9 horas no aeroporto Santos Dumont, os credores da Varig devem optar por uma das três propostas já debatidas.
"Uma seria um plano da venda de um ativo, ou seja, as linhas nacionais, por meio de leilão a ser realizado em um prazo de 30 a 60 dias, com lance mínimo de US$ 700 milhões", contou o presidente da empresa, Marcelo Bottini, à Agência Brasil, na última sexta-feira (5). A segunda opção, segundo Bottini, foi apresentada por trabalhadores do grupo Varig e traz o mesmo conceito da venda do ativo doméstico, por meio da atração de investidores. "O último projeto é o do consultor Jayme Toscano, intermediário de um investidor, que oferece U$ 1,8 bilhão pela compra da empresa."
A crise financeira da Varig foi desencadeada por uma dívida total da empresa que soma R$ 7 bilhões.
Informações da ABr