O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Duarte, lembrou durante o evento os contratos passaram por mudanças no Paraná durante as negociações com governo Jaime Leiner para redução das tarifas, o que alterou os documentos originais que foram questionados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e são alvos da CPI dos Pedágios.
"O governo pressionou as concessionárias e investimentos foram retirados ou adiados para baixar a tarifa, como se isso fosse a única preocupação dos usuários. Hoje, a reclamação é o investimentos que estava previsto, mas foi cancelado ou adiado. As pessoas estão reclamando com base no contrato original e esquece que houve um aditivo para baixar a tarifa", respondeu ao ser questionado sobre a investigação realizada pelos deputados paranaenses.
Ele afirmou que o fim das concessões no Rio Grande do Sul vai mostrar como é a realidade das estradas mantidas apenas pelo poder público. "Já começaram as reclamações. Não tem atendimento médico, tem buracos e outros problemas. Eu lamento pelas concessionárias pela extinção dos contratos, mas vão mostrar para a sociedade a diferença", avaliou.
"Espero que as concessões não terminem no Paraná com o fim dos contratos para que a população tenha noção do tamanho do problema. Espero que não aconteça o mesmo que ocorre no Rio Grande do Sul para que o usuário paranaense dê valor ao serviço que tinha", acrescentou.