A retomada da economia neste fim de ano abre espaço para a redução do desemprego, mas esse processo só deverá ganhar fôlego a partir de meados do próximo ano. Segundo especialistas, costuma haver uma defasagem média de seis meses entre o reaquecimento da produção e a decisão de contratar.
A taxa de desemprego no País chega a 12,9% da População Economicamente Ativa, de acordo com o IBGE. Mas só na Região Metropolitana de São Paulo, onde há mais de 2 milhões de desocupados, em cada grupo de 5 pessoas uma não tem emprego, conforme pesquisa da Fundação Seade-Dieese.
''O problema é o 'stop and go': a economia anda um pouco e pára'', diz Clarice Messer, diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ela se referia ao processo que dominou a economia brasileira nos últimos 20 anos, alternando ciclos curtos de crescimento com paradas bruscas.
''Numa situação dessas, o empresário atua na retranca, pois não tem previsibilidade para fazer projeções de investimento e de crescimento'', acrescenta.
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