Economia

Mulheres são maioria em evento sobre liderança no agronegócio

22 jun 2024 às 13:30

Os produtores rurais têm uma grande missão: colocar comida na mesa do brasileiro, sendo responsáveis por cultivar o algodão que vira uma peça de roupa ou o grão que, após torrado e moído, dá origem àquele delicioso cafezinho. 


Voltado à desenvolver habilidades de liderança entre os produtores rurais, a Faep-PR (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) e o Senar-PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná) realizaram no dia 05 de junho um evento para reunir agricultores e pecuaristas que atuam na região de Londrina para debater sobre o trabalho no campo e a importância da mobilização de classe.


Já na quarta edição do Encontro Regional de Lideranças Rurais, o objetivo do evento é fortalecer e difundir o conhecimento entre os produtores rurais, principalmente no que envolve o espírito de liderança no campo. Livaldo Gemin, diretor secretário do Sistema Faep/Senar-PR, explica que, em Londrina, o evento contou com a participação de cerca de 320 produtores rurais, sendo que 59% eram mulheres.


“Eu denomino que as mulheres são a nossa força revolucionária porque até então era um espaço que elas não tinham conquistado e que, com liderança, vêm conquistando”, aponta. Inclusive, a federação conta com uma Comissão da Mulher, que é voltada para a criação de projetos e ações envolvendo as produtoras rurais de todo o Paraná. 


“As mulheres são conscientes, resilientes, organizadas, determinadas e exigentes”, detalha.


Nas primeiras três edições, o evento já alcançou 190 municípios e 120 sindicatos, além de mais de 6.500 participantes. Tema do encontro, Gemin explica que um bom líder rural é construído aos poucos, já que muitas pessoas precisam despertar o espírito da liderança. 


Para ele, eventos como esse ajudam a incentivar que os produtores tomem frente tanto dentro da entidade sindical quanto na sociedade. “A comida nossa de todo dia, a distribuição de renda e até a conquista de emprego passa pelo agro. Onde o agro está ativo, não tem falta de emprego”, afirma.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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