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Muitos motoristas que recebem notificação de infração de trânsito preferem recorrer da autuação por conta própria no balcão de atendimento da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) e não procuram os serviços de empresas especializadas. Segundo a gerente de Operação de Trânsito da Diretran, Léa Hatscbach, não há diferença se a pessoa escreve a próprio punho sua defesa ou se utiliza serviços de advogados especializados no Código de Trânsito Brasileiro.
"Não adianta ficar dissertando sobre o código, porque os nossos advogados já conhecem a lei. Eles analisam o mérito", diz Léa. Segundo ela, os motivos que levam o Diretran a acatar os recursos apresentados são geralmente irregularidades na multa (falta de algum dado como hora da infração ou placa do veículo) ou situações de emergência. "Isso tem que ser comprovada com o registro de entrada em um hospital, por exemplo", diz.
O advogado e assessor jurídico do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Marcelo Araújo, explica a mesma coisa. "Tanto faz a pessoa escrever de próprio punho ou apresentar várias páginas feitas por uma empresa. O critério é o mesmo", aponta.
O taxista Davi de Souza Santos foi até a Diretran recorrer de uma multa que recebeu no dia 22 de maio, por estacionar em local proibido no estacionamento do Parque Barigui. "Eu simplesmente não estava lá no horário que levei a multa, às 12h30. Cheguei lá só pelas 16h30. Na hora do almoço eu estava em casa, e moro em São José dos Pinhais, então não tem como essa multa estar certa", afirma. Ele conta que resolveu se defender sozinho porque não queria gastar dinheiro pagando advogados. "Vou escrever o que realmente aconteceu e acho que vai dar certo", diz.
Outra motorista que foi pessoalmente reclamar da multa no Diretran foi a auxiliar de enfermagem Cláudia Lira. Ela conta que considerou injusta a multa que levou por ter excedido a velocidade em 10 quilômetros por hora acima dos 60 permitido na via. "Às vezes tem uma descida na rua e a gente acaba passando a velocidade um pouquinho a mais. Nesses locais ou você olha para a frente ou olha para o velocímetro, mas a gente não pode tirar o olho da rua", observa.
Lira conta que pegou algumas dicas do que fazer com o pai dela, que já foi multado. Para ela, pagar por serviços de empresas só vale a pena quando a pessoa não tem tempo algum para ir à Diretran ou quando é bastante leiga e não tem argumentos para se defender. "Eu acho que aqui na Diretran tem orientação suficiente, mas há pessoas que precisam de ajuda", observa.
"Não adianta ficar dissertando sobre o código, porque os nossos advogados já conhecem a lei. Eles analisam o mérito", diz Léa. Segundo ela, os motivos que levam o Diretran a acatar os recursos apresentados são geralmente irregularidades na multa (falta de algum dado como hora da infração ou placa do veículo) ou situações de emergência. "Isso tem que ser comprovada com o registro de entrada em um hospital, por exemplo", diz.
O advogado e assessor jurídico do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Marcelo Araújo, explica a mesma coisa. "Tanto faz a pessoa escrever de próprio punho ou apresentar várias páginas feitas por uma empresa. O critério é o mesmo", aponta.
O taxista Davi de Souza Santos foi até a Diretran recorrer de uma multa que recebeu no dia 22 de maio, por estacionar em local proibido no estacionamento do Parque Barigui. "Eu simplesmente não estava lá no horário que levei a multa, às 12h30. Cheguei lá só pelas 16h30. Na hora do almoço eu estava em casa, e moro em São José dos Pinhais, então não tem como essa multa estar certa", afirma. Ele conta que resolveu se defender sozinho porque não queria gastar dinheiro pagando advogados. "Vou escrever o que realmente aconteceu e acho que vai dar certo", diz.
Outra motorista que foi pessoalmente reclamar da multa no Diretran foi a auxiliar de enfermagem Cláudia Lira. Ela conta que considerou injusta a multa que levou por ter excedido a velocidade em 10 quilômetros por hora acima dos 60 permitido na via. "Às vezes tem uma descida na rua e a gente acaba passando a velocidade um pouquinho a mais. Nesses locais ou você olha para a frente ou olha para o velocímetro, mas a gente não pode tirar o olho da rua", observa.
Lira conta que pegou algumas dicas do que fazer com o pai dela, que já foi multado. Para ela, pagar por serviços de empresas só vale a pena quando a pessoa não tem tempo algum para ir à Diretran ou quando é bastante leiga e não tem argumentos para se defender. "Eu acho que aqui na Diretran tem orientação suficiente, mas há pessoas que precisam de ajuda", observa.