A regional do Banco Central, em Curitiba, está iniciando uma campanha de conscientização junto à população para evitar o agravamento da escassez de moedas no comércio. A falta de moedas vêm sendo sentida entre os comerciantes há uns três meses, fato que está fazendo surgir um comércio paralelo onde se cobra até 10% de ágio na troca de papel moeda por moedas. As moedas que mais estão em falta são de R$ 0,05, R$ 0,10 e R$ 0,25.
A campanha está sendo feita em parceria com a Associação Comercial do Paraná, que vai distribuir mais de 1.300 cartazes nas lojas associadas. O cartaz apela ao consumidor para que negocie mais com moedas, principalmente nas compras de baixo valor, para que aumente a circulação.
O Banco Central argumenta que o volume de moedas em poder do consumidor, cerca de 40 cada um em média, é suficiente. O problema é que a população guarda as moedas em casa e a circulação fica restrita, diz um funcionário. De acordo com o BC, o problema é generalizado no País inteiro. O volume de moedas nas mãos dos brasileiros é de 6,7 bilhões de unidades
A explicação dos lojistas é outra. Na avaliação de Renato Xavier Ferreira, superintendente da ACP, o Banco Central não acompanhou o crescimento do comércio registrado este ano e não providenciou a confecção de mais moedas. A maior reclamação é da falta de moedas nos bancos. Com isso os comerciantes recorrem à banca de revistas e pontos de ônibus para trocar em moedas.
Leia mais em reportagem de Vânia Casado, na Folha do Paraná desta quarta-feira