Explica economista
O Banco Central vai recolher e substituir todas as moedas de R$ 1 prateadas, lançadas em 1994, junto com o Plano Real. As moedas, produzidas em aço inoxidável, vinham apresentando problemas de identificação e reconhecimento em máquinas automáticas e são mais suscetíveis de falsificação.
Os dados do BC revelam que em torno de 416 mil moedas de R$ 1 e R$ 0,50 foram falsificadas desde 1994, sendo 95% apenas de R$ 1.
Ficarão em circulação apenas as moedas de R$ 1,00 de duas cores, prateadas no centro mas com um contorno dourado, lançadas em 1998.
As moedas a serem substituídas terão validade no comércio ainda por 90 dias, mas a rede bancária aceitará para pagamentos e troca por 180 dias.
A partir desse prazo, tanto o Banco Central quanto o Banco do Brasil receberão as moedas para troca por tempo indeterminado. "Queremos dar tranquilidade à população", afirmou o diretor de Administração do BC, João Antônio Fleury.
Segundo ele, na próxima semana, o BC começará a fazer uma campanha de âmbito nacional para orientar as pessoas a fazerem a troca.
Existem hoje em circulação 211,102 milhões de moedas de R$ 1 de uma única cor, que serão recolhidas. Outras 83,713 milhões das moedas em duas cores também estão em circulação, somando ao todo 294,815 milhões de moedas de R$ 1 no mercado.
Na troca, ficarão em circulação apenas 224,026 milhões de moedas, pois o BC pretende fazer a substituição também com cédulas de R$ 1.
Além das 83,713 milhões de moedas de R$ 1 de duas cores em circulação, o BC tem em estoque mais 76,073 milhões e serão fabricadas até dezembro deste ano mais 64,240 milhões de moedas.
Informações Folha Online