O repique da inadimplência é uma ameaça para o primeiro trimestre de 2004, apesar de neste ano fechar no nível mais baixo desde o início do Real, em 1994. Estimativas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) indicam que a inadimplência líquida deverá encerrar 2003 em torno de 5%, ante 6,3% em 2002 e 12,5% em 1995, o pico da série, após a estabilização.
A inadimplência líquida leva em conta o saldo atual entre os carnês com prestações atrasadas acima de 30 dias e os crediários renegociados, em relação ao total de consultas de três meses anteriores.
Mesmo otimistas para janeiro de 2004, os varejistas não escondem a preocupação com a capacidade de o consumidor honrar os compromissos assumidos nos últimos meses, principalmente por conta do tombo na renda da ordem de 13% e da manutenção do desemprego em patamares elevados.
''A recuperação vem sendo sustentada pela venda a crédito e, como não há perspectivas de reversão na queda da renda e no desemprego elevado no curto prazo, o problema da inadimplência poderá voltar'', afirma o gerente da Assessoria Econômica da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), Oiram Correa.
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