A previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano subiu de 4,92% para 5,01%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (26), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC (Banco Central), com a projeção para os principais indicadores econômicos. As informações são da Agência Brasil
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,6%. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão para o indicador é de 3,25%.
O cálculo para 2021 está próximo do limite da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
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Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 2,75% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária)
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 6,13% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é de 6,5% ao ano.
As instituições financeiras consultadas pelo BC ainda elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 3,04% para 3,09%. Para o próximo ano, a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) -a soma de todos os bens e serviços produzidos no país- é de crescimento de 2,34%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.
Já a expectativa para a cotação do dólar se mantém em R$ 5,40 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana continue nesse patamar.