O ministro da Fazenda, Pedro Malan, anunciou hoje um bloqueio no valor total R$ 5,3 bilhões no orçamento deste ano. A medida tem por objetivo compensar as perdas com o atraso na aprovação da emenda constitucional que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Pelos cálculos do ministro, a perda atinge R$ 4,9 bilhões, se considerado o período para o imposto entrar em vigor, que é de 90 dias após a aprovação da emenda pelo Congresso Nacional.
O corte compensará perdas com o déficit de R$ 500 milhões além do previsto no resultado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ainda R$ 1 bilhão a mais na estimativa de gastos com pessoal. A previsão de déficit do INSS, segundo o ministro, passou de R$ 16,1 bilhões para R$ 16,6 bilhões. Já a estimativa de pessoal saiu dos R$ 70,5 bilhões para R$ 70,6 bilhões.