A Receita Federal liberou, no início desta semana, a consulta ao quinto e último lote de restituição do IRPF 2023 (Imposto de Renda Pessoa Física). Quem tem imposto a receber, mas não foi contemplado deve ficar atento porque pode ter caído na malha fiscal. Segundo o órgão de fiscalização tributária, no Paraná há 74.445 contribuintes nessa situação, sendo 9.579 pessoas na região atendida pela Receita Federal em Londrina.
No Paraná, foram entregues 2.832.011 formulários e 2,6% deles tiveram as informações reprovadas. Na região de Londrina, esse percentual ficou pouco abaixo, em 2,4%, de um total de 396.948 declarações recebidas pela Receita.
Entre os principais motivos que levaram os contribuintes a ficarem retidos na malha fina, as deduções da base de cálculo foram o principal, com 52,7% no Paraná e 48,2% em Londrina. Nessa categoria entram informações sobre despesas que reduziram o valor do imposto a pagar, como um tratamento dentário, por exemplo, mas que levantaram dúvidas no órgão fiscalizador. Divergências entre o valor informado pelo contribuinte e pelo prestador de serviço geram retenção em malha fiscal.
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“O contribuinte deve verificar a sua declaração, quais os valores estão corretos ou não e apresentar uma declaração retificadora. Se os valores estiverem corretos, ele não precisa fazer nada. A Receita Federal, em novos cruzamentos, vai liberar ou vai pedir que ele apresente a documentação”, explicou o delegado da Receita Federal em Londrina, Reginaldo Cezar Cardoso.
Em segundo lugar na lista dos motivos que levam os contribuintes à malha fina estão as omissões de valores recebidos em 2022, com 31,5% no Estado e 34,2% em Londrina, seguidas de divergências no valor do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), com 10,3% no Paraná e 11,0% na região de Londrina. Outros motivos representam 5,5% no Estado e 6,7% no município.
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