A manhã desta terça-feira de Carnaval (13) teve movimento fraco nas lojas do comércio de rua de Londrina. A abertura era facultativa e a maioria dos lojistas optou por manter as portas fechadas. Os poucos estabelecimentos que decidiram seguir com as atividades em horário regular, das 9 às 18 horas, ficaram vazios e avaliavam a possibilidade de dispensar os funcionários mais cedo.
“Ontem (segunda-feira), deu um movimento bem bom. Hoje (terça-feira), não compensou abrir até porque o tempo não colaborou. Choveu. Se entraram 15 clientes na loja até agora (final da manhã), foi muito. Estamos com 13 funcionários. Treze funcionários para atender 15 clientes e o volume de vendas também não foi significativo. Se for considerar os gastos com água, com energia”, comentou a gerente de uma loja no Calçadão que pediu para não ter o nome divulgado.
“A gente está acompanhando as outra lojas, tem gente falando em fechar às 13 horas. Se a maioria encerrar mais cedo, fechamos também.”
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A filial do Calçadão da Móveis Brasília também cogitava encurtar o expediente em razão da falta de consumidores. O gerente da unidade, Alexandre Gomes, atribuiu o movimento fraco à chuva e à baixa adesão dos comerciantes.
“Acaba perdendo um pouco a credibilidade. As pessoas vêm até o centro, mas veem algumas lojas fechadas e acabam indo embora. Venda sempre tem, mas não é igual a um dia normal. Ontem (segunda-feira), foi um dia muito bom”, disse o gerente.
O trecho do Calçadão onde fica a filial da Móveis Brasília é um dos mais movimentados em dias normais. Nesta terça-feira, o cenário era bem diferente, tanto dentro quanto fora das lojas. Além dessa unidade da rede de móveis e eletrodomésticos, apenas outras seis lojas estavam abertas.
Entre as ruas Professor João Cândido e Prefeito Hugo Cabral, além das duas lojas de departamento que não seguem os acordos firmados entre os varejistas e o Sincoval (Sindicato do Comércio Varejista de Londrina), somente outros três estabelecimentos abriram as portas.
Nas ruas do entorno, como a Sergipe, as poucas lojas em atividade estavam vazias. Fora dos estabelecimentos, o cenário também era bem diferente do usual, com pouco trânsito de veículos e pedestres.
Proprietária da Dona Adah, especializada em confecções femininas, na rua Professor João Cândido, Rosângela Schneider lamentava o movimento muito abaixo do esperado. Durante a manhã toda, não realizou uma venda sequer.
“Vou acompanhar os outros lojistas, mas provavelmente vamos fechar às 13 horas. Os gastos são muitos. Tem energia, alimentação. A gente conversou antes com os outros comerciantes e a maioria estava indecisa sobre abrir ou não, mas infelizmente, aqui na rua, são só quatro ou cinco portas abertas hoje e não teve fluxo de clientes. Acho que a maioria foi aos shoppings, onde tem certeza de que todas as lojas estarão funcionando.”
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