O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) subiu para 2,04% em maio e é o mais alto desde dezembro do ano passado, quando atingiu 2,91%.
Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em convênio com a Caixa Econômica Federal, o INCC foi pressionado pelo resultado de São Paulo, que tem peso maior entre os estados e onde houve dissídio coletivo.
A alta é de 0,83 ponto percentual em relação ao índice de abril, que foi de 1,21%.
O IBGE informa que comparado a maio de 2002, o INCC está 1 ponto percentual mais alto.
No acumulado do ano a alta é de 7,71% e em 12 meses, de 18,15%.
Além de São Paulo, com alta de 5,23%, os índices do Distrito Federal (6,49%), que foi o maior entre as regiões pesquisadas, Acre (4,62%) e Ceará (3,90%) também sofreram impacto dos aumentos salariais.
Os menores reajustes nos custos da construção civil foram registrados no Maranhão (0,15%), Amapá (0,24%), Amazonas (0,27%), Bahia (0,36%) e Mato Grosso (0,40%).
Na composição do custo nacional (R$ 431,18), R$ 252,66 equivalem aos gastos com materiais e R$ 178,52, àqueles com mão-de-obra.
A parcela dos materiais, que em abril havia subido 1,31%, apresentou variação em maio de 1,13%. E a de mão-de-obra subiu de 1,07% em abril para 3,35%.
No ano, a alta é de 9,00% para materiais e de 5,95% para mão de obra. Em 12 meses, os índices são de 23,61% e de 11,21%, respectivamente.