Com a greve dos caminhoneiros, que está em seu quarto dia nesta quinta-feira (24), a Apras (Associação Paranaense de Supermercados) emitiu nota admitindo preocupação com as consequências dos bloqueios nas rodovias para o abastecimento de gêneros básicos, "notadamente o de alimentos perecíveis, tais como frutas, legumes, verduras, carne in natura e demais categorias de produtos resfriados, como laticínios".
"Mesmo com o esforço do setor de supermercados para garantir o perfeito abastecimento da população, empresas filiadas à Apras reportaram que já começam a ter seus estoques de produtos comprometidos", diz trecho da nota oficial enviada à reportagem na tarde desta quinta-feira.
Neste sentido, a Apras, em sintonia com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), alerta as autoridades do Paraná e do Brasil "para que negociem o mais rápido possível com os manifestantes a adoção de providências de curto prazo que permitam a circulação de veículos de cargas perecíveis. Ao mesmo tempo, conclama para que o diálogo prossiga e que permita o perfeito restabelecimento dos fluxos de logística no país, evitando que a população sofra com a falta de produtos de necessidades básicas".
No entanto, a associação informa que "considera legítimo o direito de manifestação da categoria profissional dos caminhoneiros contra os constantes aumentos nos preços dos combustíveis e se solidariza com a classe".