Economia

Governo prevê ‘revolução’ na bomba este ano

20 jan 2002 às 23:41

O consumidor assistirá a uma revolução no mercado de combustíveis este ano. É o que garante o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Cláudio Considera. Em 2002, pela primeira vez, o mercado está completamente livre, o que permitirá a importação de gasolina refinada barata no exterior. Isso tende a aumentar a concorrência e reduzir o preço do combustível na bomba. Por enquanto, admite Considera, a competição no setor de combustíveis ainda está passando por uma fase de amadurecimento.

Por isso, existem cartéis e dificuldades para reduzir os preços. Mas ele acredita que a concorrência vai levar fatalmente a uma gasolina barata, principalmente nas grandes cidades. Outra consequência da desregulamentação: a gasolina encarecerá nas cidades distantes das fontes de produção porque o governo não vai mais bancar o custo do transporte, como fez até hoje. O fim de subsídios governamentais aos combustíveis permitiu ao governo cortar pela metade sua tributação sobre a gasolina.


Passados 16 anos da implantação do Plano Cruzado e da perseguição aos bois no pasto, restam só dois tipos de controle governamental sobre os preços. Em áreas como telefonia e energia, os chamados ‘monopólios naturais’, os abusos de preço são evitados por meio de contratos.

* Leia mais na Folha de Londrina.


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