Os caminhoneiros que estão esperando para desembarcar as cargas no Porto de Paranaguá reclamam da falta de informação e de segurança na estrada e no pátio.
‘Se falassem que eu só poderia descarregar depois de segunda-feira, eu poderia ir para casa descansar um pouco, mas não falam nada’, reclamou o caminhoneiro Pedro Provin, de Ponta Grossa. Ele chegou na BR-277 na quarta-feira à noite, ficou durante 24 horas na fila e na quinta-feira à noite entrou no pátio do porto.
Provim disse que vai receber diária pelo tempo parado da empresa compradora de sua carga, no valor de R$ 0,25 por tonelada/hora parada, que é o preço praticado pela maioria das empresas. ‘Mesmo assim, ficando aqui eu perco cerca de 30%’, disse. Já o colega Alzemir Spiazzi, disse que tem medo de não receber a diária. ‘A cooperativa fica empurrando para a Cargil, mas a Cargil diz que é a cooperativa que vai pagar’, reclamou.
A falta de segurança é a principal reclamação do caminhoneiro Ismael Rodrigues. Ele disse que o caminhão dele foi assaltado na quinta-feira à noite, no pátio do porto. ‘Não tem segurança nenhuma aqui. Enquanto eu estava jantando, o que foi por dez minutos, entraram na cabine do meu caminhão’, disse. Segundo ele, o prejuízo foi de R$ 800.