Os consumidores interessados em adquirir uma linha de telefonia fixa pela GVT, em Curitiba, devem se submeter a um período de espera entre 30 e 40 dias. O mesmo período está ocorrendo no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre e Canoas, onde a demanda foi acima do previsto pela empresa de telefonia fixa, espelho da Brasil Telecom (Telepar).
Nas demais cidades do Paraná, como Ponta Grossa, Cascavel e Londrina, o período de espera para quem pretende assinar os serviços da GVT é de 24 a 48 horas, porque a infra-estrutura implantada está compatível com a demanda. Para atender a procura, a empresa colocou mais de 500 instaladores de terminais em toda a área de cobertura, informou Marcio Kaiser que esteve em Curitiba, fazendo um balanço das operações da GVT em 2000 e previsões para este ano. Kaiser assumiu a presidente da empresa recentemente.
Kaiser admitiu que a falta de mão-de-obra especializada pode prejudicar o desempenho da empresa, embora todos os compromissos firmados com a Anatel no ano passado tenham sido superados com folga. Ele disse que o problema maior está na carência de profissionais da área de transmissão de dados.
Kaiser destacou que o preparo da área de recursos humanos faz a diferença de uma empresa, daí que muitos currículos recebidos não estão de acordo com a diretriz traçada. Segundo ele, os instaladores foram treinados a manter contato com o cliente, inclusive para varrer o chão após a instalação de um terminal.
Leia mais em reportagem de Vânia Casado, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira