Fabricantes de máquinas e equipamentos para industrialização de madeira querem aumentar as exportações, que atualmente correspondem a apenas 10% da produção nacional. A indústria já tem qualidade e preços competitivos, mas ainda falta tradição no mercado e incentivos governamentais a longo prazo, segundo lideranças do setor.
Para melhorar os contatos no mercado externo, compradores de pelo menos 10 países foram convidados para uma rodada de negócios que começa nesta quarta-feira na Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Produtos para a Extração e Industrialização da Madeira e do Móvel (Femade), no Expotrade, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.
O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Sérgio Magalhães, diz que poucos países produzem esse tipo de maquinário e todos compram. No entanto, os países com maior tradição no setor, como Itália e Alemanha, chegam a exportar 60% da produção. No Brasil, o segmento fatura por ano US$ 200 milhões, operando com uma capacidade ociosa de 20%. ''Podemos aumentar as vendas para o exterior e reduzir custos'', diz. O setor de indústria de máquinas em geral exporta US$ 3 bilhões por ano.
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