Economia

Expansão da TCS em Londrina vai ser gradual, afirma CEO do grupo

23 abr 2024 às 09:15

A multinacional indiana de tecnologia TCS (Tata Consultancy Services) planeja contratar, pelo menos, mais 1,6 mil trabalhadores para a sua sede em Londrina, ao longo dos próximos 12 meses. 


Com as novas vagas, a empresa irá aumentar para cerca de 3,3 mil pessoas a equipe de funcionários que atua em seu centro de entregas local. 


Em entrevista à FOLHA, nesta segunda-feira (22), o CEO da TCS no Brasil, Bruno Rocha, detalhou como deve acontecer a expansão das operações da organização no município, anunciada na semana passada.


Instalada desde 2018 em Londrina, a TCS conta hoje com 1.750 profissionais. O projeto de expansão prevê a construção de três prédios, sendo que um deles, com capacidade para 1,6 mil trabalhadores, está em fase de licitação e deve ficar pronto em dois anos e meio. A execução das outras duas obras irá depender da capacidade de contratação da empresa. 


“A companhia quer contratar, o mais rápido possível, mais 1,6 mil pessoas, mas o desenvolvimento disso, a formação das pessoas e a contratação delas, não é imediata. A gente não tem, hoje, em Londrina, tantos profissionais habilitados a trabalhar com as tecnologias necessárias. Sempre tivemos, em Londrina, mais vagas do que candidatos”, disse Rocha.


Antes de chegar às cinco mil contratações previstas, ressaltou o CEO, a empresa deverá investir na formação e capacitação dos trabalhadores, o que deve acontecer de forma gradual. 


“A expectativa é que Londrina tenha mais de cinco mil pessoas na TCS. Quando? Vai depender muito mais da minha capacidade de velocidade de formação, contratação e desenvolvimento de pessoas.”


Mesmo sem o quantitativo necessário de profissionais capacitados, o grupo indiano avalia que compensa investir no centro de entregas londrinense. Rocha destacou que o modelo de desenvolvimento da TCS é baseado nos profissionais, desde o recém-saídos da faculdade até aqueles com maior grau de experiência. 


“Você não monta uma empresa só com juniores, precisa de seniores também. Nossa dificuldade de aceleração de crescimento é que por mais que eu invista em Londrina, onde há 17 centros universitários, mais de 60 cursos de engenharia e 10% da população estudante dessa área, só com a base eu não consigo.”


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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