Economia

Estivadores e portuários de Paranaguá discutem PDV

14 jul 2001 às 16:48

Os estivadores e trabalhadores que operam no Porto de Paranaguá poderão ter um PDV - Plano de Demissão Voluntária. A medida foi discutida, ontem, entre trabalhadores e operadores portuários com a presença do ministro Gelson de Azevedo, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), como intermediador. O PDV é a alternativa encontrada pelas partes para reduzir o contingente de mão-de-obra no porto de Paranagua, avaliado hoje em 3.200 homens.

Se o PDV for atrativo, o Sindicato dos Estivadores estima que pelo menos 50% dos trabalhadores que estão aposentados, ou com idade para se aposentar, irão aderir. O presidente do Sindicato, Ubirajara Maristani, disse que o PDV já é consenso entre os estivadores e os operadores portuários. " Mas desde que seja acompanhado de medidas de apoio para evitar um problema social", ressalvou.

Entre as medidas está a adoção de um programa de recolocação de emprego, acompanhamento psicológico e abertura de linhas de crédito direcionada para a abertura de um negócio próprio. O representante do Sindicato dos trabalhadores do porto (estivadores, conferentes, arrumadores, vigias) já admite a redução no número de empregados. Segundo o sindicalista, Antonio Carlos Bonzato, a modernização dos portos e a instalação de equipamentos automatizados reduziu muito a absorção de mão-de-obra.


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