Integrantes do governo do presidente Eduardo Duhalde conseguiram revogar no senado argentino a Lei de Subversão Econômica. A eliminação dessa lei era uma das exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) para liberar a ajuda financeira para a Argentina. A vitória no Senado foi difícil. Houve 34 votos a favor da revogação e 34 contra. O voto de Minerva, a favor do governo, foi do amigo de Duhalde e presidente do Senado Juan Carlos Maqueda.
Enquanto o presidente argentino respirava aliviado com a decisão no senado, a revista britânica ''The Economist'' afirmava no seu editorial de hoje (sexta-feira) que Duhalde devia convocar eleições antecipadas e renunciar, já que não conseguiu desenvolver um plano econômico coerente.
Duhalde aposta todas as suas fichas no empréstimo do FMI e chegou a afirmar que sem ele realmente renunciaria. Para efetivar a ajuda internacional só falta conseguir a assinatura dos governadores para os acordos de ajuste de 60% no déficit fiscal das províncias. Eles prometem assinar até a semana que vem. Se tudo correr bem, Duhalde espera assinar o acordo com o FMI até o fim de junho.