Em dia de noticiário farto e desencontrado, o dólar fechou nesta segunda-feira cotado a R$ 2,92, com queda de apenas 0,07% em relação ao fechamento de sexta-feira.
De acordo com a Century Investimentos, entre os fatores positivos do dia está o comportamento dos títulos da dívida externa (C-bonds). A valorização do C-bond segue inabalável, com a cotação do papel batendo recordes sucessivos.
Outro fator positivo é apontado pelas bocas dos operadores da bolsa de
valores, que dizem que desde sexta-feira há ordens de compra saindo de
corretoras que habitualmente operam para investidores estrangeiros. O
movimento ainda é fraco, mas cria boas expectativas.
Informações como a que deu Meirelles, de que a autonomia do BC irá a
discussão no Congresso logo após as reformas, tenderiam a causar verdadeiros
rebuliços no mercado financeiro em época de incertezas. Nesta segunda, foi mais um dado jogado nas mesas de operações, que não teve força para gerar negócios.A declaração do ministro Furlan, de que Lula quer juro real de um dígito, também foi ouvida com desinteresse.
Mas o mercado computou o fato de o BB estar fraco no mercado nesta
segunda-feira. Também está com todos os olhos e ouvidos preparados para
interceptar qualquer palavra que se refira a novas emissões externas.