A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) - em títulos do governo federal em poder dos credores - teve elevação de 1,31% em junho, na comparação com maio, passando para R$ 758,2 bilhões, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pelo Ministério da Fazenda.
Os juros foram o principal motivo para o aumento. Mensalmente, R$ 9 bilhões são incorporados à dívida por conta dos juros (crescimento vegetativo) segundo Sérgio Goldstein, chefe de Operação do Mercado Aberto do Banco Central.
A parcela da dívida corrigida pelo dólar, sem as operações de swap (contratos corrigidos diariamente por moeda estrangeira), registrou um recuo de 15,8% em junho. Já com as operações de swap, a dívida teve uma queda de 15,79%, a menor já registrada.
A exposição cambial diminuiu em R$ 4,4 bilhões, após o Tesouro Nacional resgatar R$ 2,5 bilhões em títulos e swaps cambiais. "Isso é bom porque quanto menor a participação de títulos cambiais na dívida, menor o risco e maior a previsibilidade que o Tesouro tem para o pagamento. Ou seja, menor o risco de ter uma oscilação no dólar e contaminar toda a dívida", afirmou o coordenador da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Paulo Valle.
Os bancos nacionais foram os maiores compradores de títulos públicos federais em junho, com participação de 67,1% do valor das ofertas. meses.
Informações da ABr