Brasília - A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal proibiu a entrada de produtos e subprodutos de origem animal, e de animais vivos procedentes dos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, com o objetivo de proteger a região de focos de febre aftosa.
Barreiras de controle foram montadas nas estradas que ligam esses estados ao Distrito Federal e, segundo o secretário Pedro Passos, qualquer mercadoria suspeita será incinerada em fornos da Usina de Limpeza Urbana.
O maior prejuízo em caso de contaminação do rebanho com a febre aftosa, acrescentou o secretário, é em relação aos estudos genéticos. "O Distrito Federal não tem um grande rebanho, mas o valor estimado é muito alto, principalmente por estarem aqui muitos animais destinados a pesquisas genéticas", afirmou.
Pedro Passos confirmou a realização de uma campanha de vacinação diferenciada na região. Até o mês de maio, disse, 95% dos bovinos estavam vacinados e "os outros 5% foram imunizados pelos técnicos da secretaria, independentemente de o proprietário possuir a carteira de vacinação dos animais".
De acordo com dados da Secretaria de Agricultura, 90% da carne consumida no Distrito Federal vêm do estado de Goiás e o restante, de produtores locais.