Vida Além do Trabalho
O Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Emater-PR encerrou no último dia 28, com 239 adesões, que representa 15,65% dos 1.536 funcionários da empresa. O PDV, depois de concluído, vai contribuir com uma economia de R$ 1 milhão por mês na folha de pagamento, cujos recursos são integralmente repassados pelo governo do Estado. A Emater, que presta assistência ao produtor rural, é uma empresa pública de direito privado.
A redução na folha vai formar um fundo, cujo objetivo é o de quitar os passivos trabalhistas, que vêm se acumulando há mais de 12 anos, em função do pagamento de ações coletivas não cumpridas. Segundo o presidente da Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, a empresa prorrogou o quanto pode o pagamento desses passivos, que hoje somam aproximadamente R$ 7 milhões. "O PDV foi uma estratégia negociada com o sindicato dos funcionários para solucionar esse passivo", argumentou.
A folha de pagamento da Emater atinge um total de R$ 4,5 milhões mensais, incluindo salários e encargos. A economia com o PDV vai representar 22% do valor da folha. Isso porque o plano vai atingir principalmente os maiores salários, explicou Niederheitmann. Segundo ele, as pessoas com mais de 30 anos de serviço representam a maioria dos funcionários que estão aderindo ao plano.
Quem aderir ao PDV vai receber 80% do salário bruto, sem descontos, durante 35 meses. Também serão mantidos benefícios como auxílio saúde e alimentação. Com os 20% restantes do valor da folha, o fundo começará a ser formado. A projeção de Niederheitmann é que em 15 meses, o fundo tenha acumulado um total de 5% da folha, "período que deve ser iniciado o pagamento dos passivos de forma parcelada", destacou. Segundo o presidente da Emater esse passivo será zerado, sem que o Estado tenha que desembolsar recursos adicionais para saldar o débito.
Para o presidente do Sindicato dos Empregados em Assessoramento, Perícia, Informações e Pesquisa do Paraná (Sindaspp), Murilo Milléo, o PDV foi elaborado de forma a renovar o quadro funcional da Emater e também para extinguir os altos salários que emperravam as negociações salariais. A média dos salários mais altos é de R$ 5 mil a R$ 6 mil, disse o sindicalista.
O PDV vai atingir 29,65% dos funcionários do escritório central, em Curitiba, 11,3% dos funcionários de campo e 26,4% dos funcionários que estavam à disposição em outros órgãos. O próximo passo, segundo Milléo será a reivindicação de um concurso público para renovar os quadros e atender às expectativas de modernização da empresa.
Modernização O presidente da Emater explica que o PDV é um dos pilares de um programa de reestruturação e modernização da empresa. Uma das estratégias será a implantação das Áreas de Programação Integrada (APIs), um projeto de desenvolvimento regional.
Serão implantadas 75 APIs no Estado, para onde serão deslocados os técnicos especializados que vão prestar serviço para toda uma região e não em escritórios individuais, como vinha acontecendo. Outra medida será a ampliação da informatização da empresa, onde o fechamento de contas que era concentrado na sede, deverá ser feito nos escritórios regionais, descentralizando esse serviço.
A redução na folha vai formar um fundo, cujo objetivo é o de quitar os passivos trabalhistas, que vêm se acumulando há mais de 12 anos, em função do pagamento de ações coletivas não cumpridas. Segundo o presidente da Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, a empresa prorrogou o quanto pode o pagamento desses passivos, que hoje somam aproximadamente R$ 7 milhões. "O PDV foi uma estratégia negociada com o sindicato dos funcionários para solucionar esse passivo", argumentou.
A folha de pagamento da Emater atinge um total de R$ 4,5 milhões mensais, incluindo salários e encargos. A economia com o PDV vai representar 22% do valor da folha. Isso porque o plano vai atingir principalmente os maiores salários, explicou Niederheitmann. Segundo ele, as pessoas com mais de 30 anos de serviço representam a maioria dos funcionários que estão aderindo ao plano.
Quem aderir ao PDV vai receber 80% do salário bruto, sem descontos, durante 35 meses. Também serão mantidos benefícios como auxílio saúde e alimentação. Com os 20% restantes do valor da folha, o fundo começará a ser formado. A projeção de Niederheitmann é que em 15 meses, o fundo tenha acumulado um total de 5% da folha, "período que deve ser iniciado o pagamento dos passivos de forma parcelada", destacou. Segundo o presidente da Emater esse passivo será zerado, sem que o Estado tenha que desembolsar recursos adicionais para saldar o débito.
Para o presidente do Sindicato dos Empregados em Assessoramento, Perícia, Informações e Pesquisa do Paraná (Sindaspp), Murilo Milléo, o PDV foi elaborado de forma a renovar o quadro funcional da Emater e também para extinguir os altos salários que emperravam as negociações salariais. A média dos salários mais altos é de R$ 5 mil a R$ 6 mil, disse o sindicalista.
O PDV vai atingir 29,65% dos funcionários do escritório central, em Curitiba, 11,3% dos funcionários de campo e 26,4% dos funcionários que estavam à disposição em outros órgãos. O próximo passo, segundo Milléo será a reivindicação de um concurso público para renovar os quadros e atender às expectativas de modernização da empresa.
Modernização O presidente da Emater explica que o PDV é um dos pilares de um programa de reestruturação e modernização da empresa. Uma das estratégias será a implantação das Áreas de Programação Integrada (APIs), um projeto de desenvolvimento regional.
Serão implantadas 75 APIs no Estado, para onde serão deslocados os técnicos especializados que vão prestar serviço para toda uma região e não em escritórios individuais, como vinha acontecendo. Outra medida será a ampliação da informatização da empresa, onde o fechamento de contas que era concentrado na sede, deverá ser feito nos escritórios regionais, descentralizando esse serviço.