Dirigentes de instituições tecnológicas de todo o País discutiram em Curitiba alternativas para a crise energética brasileira. De acordo com o secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Américo Pacheco, projetos desenvolvidos por pesquisadores do Paraná poderão ser adotados para a racionalização do uso da energia elétrica.
Os projetos discutidos vão desde a utilização de fontes de energia alternativas (como a eólica e a solar) até a concessão de bolsas para consultoria de racionalização para empresas e universidades. Pacheco afirma que para este ano estão disponíveis R$ 100 mil, recursos do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico do Setor Energético.
O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), ligado à Universidade Federal do Paraná (UFPR), faz parte do grupo assessor do ministério. Na reunião de ontem, 15 projetos desenvolvidos pelo instituto foram apresentados.
Entre eles, um que já está sendo adotado na iluminação pública em algumas cidades brasileiras, como Curitiba, Salvador (BA), Nova Iguaçu (RJ) e em 50 municípios do Rio Grande do Sul. Trata-se de um equipamento que, adaptado às lâmpadas, aumenta a capacidade de iluminação ao mesmo tempo em que possibilita menor consumo de energia.
De acordo com o diretor-superintendente do Lactec, Henrique José Ternes Neto, o equipamento já está presente em 250 mil pontos de iluminação pública em todo o País. "A economia de energia é de 28% e o aumento da eficiência luminosa chega a 32%." Ternes conta que o investimento tem retorno em 24 meses só com a economia de energia.
Leia mais em reportagem de Ellen Taborda, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira