O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) surpreendeu analistas econômicos, lideranças políticas e representantes da indústria e comércio ao reduzir ontem a taxa Selic (os juros básicos da economia no Brasil) em 1,5 ponto percental.
Com a nova redução, a sexta consecutiva, o País passa a trabalhar com juros anuais de 17,5%. A decisão agradou o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Marcos Domakoski, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures, com ressalvas destinadas somente aos objetivos da redução gradativa e considerada lenta.
Domakoski mostrou-se satisfeito com o corte de 1,5%, cobrando somente a manutenção da política de redução dos juros para os próximos meses. Para o presidente da ACP, o aumento da demanda interna já é perceptível, mas os cortes precisam ser contínuos, ''para que o crescimento, que hoje se parece com uma bolha, se transforme em algo sólido.''
''O BC surpreendeu ao ser menos conservador. Acredito que o Copom está atendendo ao momento sensível pelo qual o Brasil está passando e espero que esse crescimento registrado nos últimos dois meses seja sustentável, de longo prazo'', disse. Agora, Domakoski aguarda dos bancos o repasse da redução dos juros: ''Isso precisa ser sentido logo pelos tomadores de recursos.''
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